Fantasia épica portuguesa

War Unlimited
Uma guerra sem limites em Cyfandir.

Uma mulher no caminho para mudar o mundo. Um homem que vai pavimentar esse caminho — em sangue. Começa a Guerra Sem Limites, onde corporações, exilados e forças ancestrais disputam o futuro de um mundo à beira do colapso.

War Unlimited FANTASIA ÉPICA ADULTA
Volume 1

“Não existem tronos neste mundo — só o fardo de quem tenta mantê-lo de pé.”
Pesada é a coroa para quem ousa desafiar corporações, exilados e os próprios Aspectos do mundo.

C.C.C. War Unlimited ativas. Novos vídeos e anúncios aparecerão aqui.

Capa de War Unlimited – Volume 1
WAR UNLIMITED • VOL. 1
O LIVRO

War Unlimited – Volume 1

Intriga corporativa, revolta de exilados e uma magia antiga que recusa ser esquecida. O primeiro volume abre a porta para Cyfandir — um mundo de escolhas impossíveis e sacrifícios sangrentos.

Sinopse breve

Durante duzentos anos, a humanidade acreditou viver num paraíso: sem fome, sem doenças, sem miséria, sem guerra. O preço dessa paz? Todos os guerreiros, rebeldes e agentes da lei foram banidos para o Submundo — um abismo esquecido sob a superfície.

Mas dois séculos de silêncio apenas alimentaram a vingança.
Agora, eles regressam. E o mundo não está preparado.

No caos, as corporações erguem-se como salvadoras, apresentando um novo tipo de herói: mercenários que lutam não por bandeira, mas por quem pagar mais. Entre eles surgem lendas e profecias — e um jovem mercenário que poderá ser o campeão de uma nova era… ou o prenúncio da sua ruína.

Após duzentos anos de paz ilusória, War Unlimited vai começar.

Este é o ponto de partida para um universo pensado ao longo de décadas. Um livro para leitores que procuram fantasia sombria, emocional e profundamente humana — em português, mas com ambição global.

C.C.C.

Cartas Conceptuais Colecionáveis

Um baralho de arte, lore e atmosfera. As C.C.C. expandem o universo de War Unlimited fora das páginas: personagens, criaturas e locais ganham rosto, textura e história própria.

Aspectos & Avatares

As forças primordiais de Cyfandir e as entidades que carregam o seu poder no mundo físico.

Aspecto
Vida / Morte / Tempo

As três forças que regem o ciclo de Cyfandir. Cada uma imprime uma marca diferente no mundo — e em quem ousa aproximar-se demasiado delas.

Avatar
Vida / Morte / Tempo

Seres escolhidos, marcados ou criados para agir como braços dos Aspectos. Nem totalmente humanos, nem totalmente divinos.

Raças & Sub-Raças

Os povos de Cyfandir — e as linhagens tocadas pela magia, pela guerra ou por experiências que nunca deviam ter acontecido.

Raça
Humanos

Adaptáveis, divididos, perigosos em massa. A raça que mais moldou — e destruiu — Cyfandir.

Raça
Elfos

Herdeiros de uma era mais antiga. Muitos desapareceram; os que restam carregam memórias que o mundo já esqueceu.

Raça
Harpias

Criaturas aladas ligadas à magia bruta. Raras, observam o mundo lá de cima — e descem apenas quando a mudança é inevitável.

Raça
Anões

Forjadores das profundezas. Muitos desceram ao Submundo, onde a rocha e o magma se tornaram parte da sua própria carne.

Sub-Raça
Guardiões

Indivíduos tocados pela energia de Ganolfan. Sentem o mundo de forma diferente — e pagam um preço por isso.

Sub-Raça
Híbridos

Resultados de cruzamentos improváveis ou de magia fora de controlo. Nem sempre bem-vindos — quase nunca ignorados.

Ordem Sagrada
Cavaleiros Sagrados

Guerreiros da Sagrada Ordem de Jiyanne, treinados para combater tanto o profano como o impossível.

Facções

Corporações, ordens e exércitos que transformam Cyfandir num tabuleiro de guerra — visível e invisível.

Corporação
Elite

O gigante corporativo que trata a guerra como negócio e os soldados como ativos substituíveis.

Corporação
Greed

Nascida em Mynydd Ucheldir, mistura ambição corporativa com segredos antigos da floresta e do Submundo.

Facção
Exilados

Condenados enviados para o Submundo há duzentos anos. Agora regressam com uma só ideia: ajuste de contas.

Ordem
Sagrada Ordem de Jiyanne

Ordem espiritual e militar que jura proteger o equilíbrio — mesmo quando o mundo esquece o que isso significa.

Locais & Criaturas

Lugares onde a magia se concentra — e seres que nunca deviam existir à superfície… ou no Submundo.

Local
Ganolfan – A Grande Árvore

No centro do continente, uma árvore colosal marca o eixo do mundo. Diz-se que toda a magia de Cyfandir pulsa a partir das suas raízes, e que cada folha conhece um segredo antigo.

Criatura
Fauna & Criaturas de Cyfandir

Seres que não pertencem a nenhuma das raças civilizadas. Alguns são antigos como o próprio continente — outros nasceram das profundezas, da magia ou de fenómenos que ninguém compreende.

Momentos & Eventos

Cartas que capturam pontos de viragem: batalhas, decisões impossíveis e cenas que mudam o rumo da Guerra Sem Limites.

Momento
Pesada é a Coroa

A frase que ecoa sobre conselhos de administração, campos de batalha e decisões que não deixam ninguém ileso.

Autor

Mário Pereira

Do armazém para Cyfandir. Um autor português que depois de anos a construir o universo de War Unlimited em cadernos, notas soltas e mapas improvisados, decidiu que a fantasia em língua portuguesa também merece mundos gigantes, tramas complexas e personagens que sangram de verdade.

Nascido a 19 de abril de 1984 em São Roque, Oliveira de Azeméis, é o autor de War Unlimited, uma série de fantasia épica militar e distopia corporativa que marca a sua estreia literária. Autodidata, desenvolveu este universo inspirado em obras que exploram mundos complexos e personagens moralmente ambíguas, mas dando-lhe sempre uma identidade própria.

A saga combina ação intensa, intriga política, desenvolvimento profundo de personagens e um sistema mágico original, enquanto questiona poder, lealdade e moralidade. Entre a intensidade das personagens de Gemmell e a complexidade dos mundos de Sanderson, escreve com ritmo cinemático marcado por influências de anime shonen e RPGs como Warcraft e Final Fantasy.

War Unlimited é o primeiro passo de um universo pensado para se expandir, escrito com a coragem de quem acredita que a literatura pode ser tanto entretenimento como desafio — e que a fantasia em português merece mundos gigantes.

Agenda & Contacto

Onde encontrar War Unlimited

Lançamentos, sessões de autógrafos, clubes de leitura e outras aparições — online e presenciais.

LANÇAMENTO
Apresentação oficial de War Unlimited – Volume 1
Local a anunciar • Portugal
SESSÃO
Sessão de autógrafos & conversa sobre Cyfandir
A definir • Em breve
CLUBE DE LEITURA
Discussão de War Unlimited com leitores
Online • Data a anunciar
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Lê um excerto de War Unlimited

O Fim da Vigília

Última Hora!

“Após algum tempo de expectativa sobre qual seria a sua escolha, o antigo professor Vicente da Costa foi nomeado Reitor da primeira Academia da Corporação Elite. Apesar de aparentemente se tratar de uma escola convencional, ficou claro que o principal intuito é começar a formar jovens soldados, para a eventualidade de uma guerra, que — ao que conseguimos apurar — se encontra iminente.

Estes jovens serão os primeiros guerreiros treinados à superfície após quase dois séculos. Vicente da Costa, rosto desta iniciativa, é considerado um louco por muitos e as críticas que recebeu são numerosas e bastante sonoras. No entanto, a realidade é que todas as Corporações acolheram a sua ideia — e todas pretendiam contar com ele como reitor nas suas academias. Visionário, dizemos nós.

O exército foi finalmente autorizado a regressar à superfície, tendo sido prontamente acolhido nas várias mega-cidades corporativas. Vários dos seus membros estão a ser integrados nas novas academias e os restantes reintegrados nas comunidades locais. A questão que permanece prende-se com o nosso herói: o que fará o General Viriato Pereira? Até ao momento, não aceitou qualquer proposta vinda das Corporações e aparentemente optou por voltar à vida civil na pequena aldeia de São Roque.

Mas, perante a proximidade desta aldeia aos Portões do Submundo, e o histórico do Grande Guerreiro, ficam a dúvida — e as suas palavras, em exclusivo para o nosso jornal:

— Todos, sem exceção, devem começar a evacuar para a mega-cidade mais próxima. Ajudem as vossas crianças e os vossos idosos e façam-se ao caminho com a maior celeridade possível. A invasão vai acontecer, e não sabemos quanto tempo resta.

No entanto, apesar das palavras do nosso herói, o mundo apresenta-se bastante calmo. Poucos são os que procuraram refúgio nas mega-cidades das Corporações, e a grande maioria mantém as suas rotinas quotidianas, como se nada se passasse.

A Sagrada Mãe da Ordem de Jiyanne deixou também uma mensagem aos povos, relembrando que, perante as possíveis futuras adversidades, devem permanecer fiéis e manter as suas orações. A Ordem está preparada para os tempos vindouros e estará ao seu lado em todas as eventualidades. Que a Sagrada Jiyanne olhe por todos nós!

Apesar da aparente calma, não devem ser desconsideradas as palavras quer do General Viriato, quer da Sagrada Mãe, que apontam para a proximidade de tempos sombrios — ao fim de décadas de uma ensolarada paz.

Eu sou Patty Silva, no noticiário das 20h, Canal 7.”


Portões do Submundo

O bater acelerado do coração e a respiração ofegante começavam finalmente a abrandar, agora que ela podia observar ao seu redor, à procura de perseguidores, na segurança do topo da árvore que havia trepado. Mas não havia nenhum.

Usava um uniforme negro que a tornava quase invisível se permanecesse nas sombras. Alta, mesmo pelo padrão dos homens, com físico esguio e atlético, tinha o cabelo loiro apanhado num rabo de cavalo, com alguns fios colados à face pelo suor. Várias cicatrizes antigas marcavam o seu rosto, e muitas outras podiam ser encontradas no seu corpo. A maioria eram ferimentos de batalha; dessas, nenhuma podia ser encontrada nas costas. As restantes provinham das agressões que sofrera às mãos do seu falecido marido.

Casara muito jovem. Procurava apenas fugir do pai violento. Mas ainda ingénua, falhou em perceber a crueldade que se escondia por trás das palavras doces do seu antigo namorado. Mal passaram a viver juntos, ele era um homem mudado.

Dado a bebidas fortes, batia-lhe constantemente e encontrava nisso uma satisfação obscura. Sem a força que mais tarde viria a desenvolver, ela não se atrevia a enfrentá-lo e viu-se novamente imersa numa vida de violência.

Até ao dia em que lhe cravou uma faca de cozinha no peito, atravessando-lhe o coração.

Ela tinha perdido a faca durante a tarde, enquanto fazia as arrumações da casa. Nesse dia, ele chegou muito bêbedo e alterado. Descobriria mais tarde que tal se devia ao facto de ter perdido o emprego — o único meio de sustento que tinham. Depois de espancá-la até ficar inconsciente, ele esperou. Quando voltou a si, apercebeu-se de que as roupas lhe tinham sido arrancadas. Ele imediatamente a agarrou pelos pulsos, imobilizou-a, e esbofeteou-a com força, fazendo com que a sua cabeça embatesse contra o chão.

Foi aí que ela viu o brilho da faca debaixo do sofá. Ele forçou-se para dentro dela e, enquanto a violentava, gritava-lhe que era uma rameira por lhe ter arruinado a vida, e que sempre seria tratada como tal. Ela pacientemente aguardou que ele terminasse e se libertasse no seu corpo ferido. Quando finalmente a largou, ela agarrou a faca.

— A cara desta rameira é a última coisa que vais ver na tua miserável vida — sussurrou-lhe ao ouvido, enquanto o trespassava.

Viu a expressão de luxúria satisfeita mudar primeiro para surpresa. Arregalou os olhos, incrédulo, um fogo intenso queimou-lhe as entranhas. O gosto metálico do sangue invadiu-lhe a boca… e, no silêncio que se seguiu, o seu coração latejou nas veias. Tentou lutar, mas o golpe fora preciso e letal. Tombou de joelhos e caiu morto.

Com ele morreu também o passado dela. Observou o corpo e a poça de sangue que manchava o tapete. “Que pena, era um bom tapete”, pensou.

Não sentiu arrependimento. Pelo contrário: uma estranha tranquilidade. Pela primeira vez em anos, sentiu-se livre. Daquela poça de sangue erguia-se uma nova mulher — uma que não mais voltaria a sofrer.

Afastando estes pensamentos perturbadores, concentrou-se na missão presente.

Ela era uma batedora experiente e, finalmente, as suas incursões no Submundo tinham dado frutos. Tinha informação valiosa que precisava de entregar aos seus superiores com urgência.

Ouviu-os falar. Mas mais importante: viu o seu número e a direção que seguiriam.

Viu centenas de monstros alinhados e os milhares de Exilados que os lideravam. E viu, entre eles, quase despercebido, um novo tipo de ser como nunca antes vira — pouco mais alto que uma criança, mas robusto, ombros largos, pele acinzentada como pedra, cabelos e barba escuros, e olhos como buracos negros.

Ele voltou-se na sua direção, mirando exatamente o ponto onde ela se escondia. Ela sabia que não podia ser vista na escuridão — mas sentiu que ele a via.

“Ele sabe que estou aqui.”

Tinha de sair dali. Depressa.

Tara Masters não era mulher dada ao medo. Mas aquelas orbes negras… aquilo superava tudo o que enfrentara.

— Cobardolas! Devias ser melhor do que uma miúda de escola assustadiça — repreendeu-se.

A missão era a prioridade. A informação tinha de chegar ao General Malak.

Preparava-se para descer quando ouviu sons: o clangor de metal contra metal ecoando no túnel…

Do interior, emergiu um guerreiro a lutar contra vários inimigos.

Usava o uniforme roxo-escuro dos Guardiões: camisola de gola alta sem mangas, calças lisas em botas militares, placas negras nos ombros e antebraços, e um cinto com o símbolo de Ouroboros.

Era enorme, cabeça rapada, barba espessa. Exausto. Cortes por todo o corpo. A cair.

Mas ainda assim, letal.

Bloqueou golpes, empurrou inimigos, rasgou outro ao meio. Recebeu ataques. Caiu. Levantou-se. Partiu crânios. Abriu gargantas. Uivou insultos. E continuou.

Mas eram demasiados.

E ela não podia perder mais tempo.

Quando ele estava prestes a morrer, um Exilado cambaleou: uma adaga atravessava-lhe o coração.

Ela estava ali.

Tara desceu como um raio: usou um corpo como escudo, abriu gargantas, lançou adagas, correu, saltou, matou.

Até que só restavam corpos.

— Obrigado… — murmurou o Guardião.

— Tara. Pensei que, sendo uma espécie em vias de extinção… tinhas mais valor vivo — sorriu ela.

Mas ele insistia: — Eu tenho de impedi-los… eles vêm aí… todos eles…

Ele não tinha forças. Não tinha hipótese. E morrer ali seria inútil.

— A aldeia de São Roque está próxima. Lá vive o único homem capaz de aguentar os Exilados tempo suficiente para eu contactar os meus superiores. Viriato.

Descendente de Custódio “Punho de Ferro”, o homem que empurrou os Exilados para o Submundo.

O Guardião duvidava. São Roque não tinha muralhas. Era indefensável.

Mas Tara sabia mais.

Sabia que alguém da Corporação tinha interesse num rapaz daquela aldeia. Suspeitava que esse alguém fosse Vaniah da Costa. Astuta. Teimosa. Líder nata. Favorecida pelo Conselho Diretivo. Ligada a um projeto secreto.

E se havia reforços para enviar… era por causa desse rapaz.

— Vão enviar reforços porque… naquela aldeia existe algo que eles querem.

E assim partiram, deixando para trás os ecos do Submundo.

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